Os Sagrados Feminino e Masculino em nosso Tempo

 




Os Sagrados Feminino e Masculino em nosso Tempo


Na tradição ancestral do culto à deusa Isis, no antigo Egito, o Sagrado é definido como

 a essência que há em tudo", e a consciência do sagrado é “reconhecer que esta essência É na unicidade com o Todo, ou seja, em tudo há parte da essência que pertence ao Todo, e o Todo contém a essência que há em cada parte, ou em tudo”.   

E continuando: 

Tudo é sagrado, pois provém da unicidade essencial que se manifesta em tudo de diferentes formas". 1


Desse modo, o amor, a doação, o respeito, os talentos, o compartilhar, a compaixão, o acolhimento, o auto-reconhecimento, são alguns exemplos do Sagrado na prática, citados naquela mesma fonte.


Nessa tradição, a missão das sacerdotisas devotadas a Isis era 

retornar à consciência do Sagrado, resgatando seu alinhamento à força gestora no seu princípio verdadeiro, que era considerado invertido desde que, na Atlântida, houvera a inversão da própria consciência. 1 

 Seriam manifestações dessa inversão tudo que se refletiria na dualidade da personalidade, como o orgulho, o desejo por poder exacerbado, a vaidade, a ganância, o desequilíbrio sexual, o desrespeito para com o outro, dentre outros. 1


Se substituirmos a palavra Sagrado pelo que hoje chamamos de Fonte Criadora, Supremo Criador, ou simplesmente Deus, haveria algo dissonante? A mesma dualidade ali apontada não seria a mesma que caracteriza o que hoje identificamos na matriz 3D?


Na tradição do culto a Isis, há toda uma reflexão sobre sobre a importância do conceito de “origem”, e de que o retorno do feminino à origem seria o retorno à Mãe.  Ali podemos ressaltar a existência concreta de separação entre o feminino e o masculino, com muita ênfase porque naquela época  os homens detinham o poder sobre tudo. As sacerdotisas viviam à parte do poder político e religioso e  em seus templos o comando era feminino. Tal separação se refletia também na ênfase dada à cura do útero, recipiente primordial da geração da vida, como essencial para o resgate do sagrado feminino. Essa concepção não levava em conta que o útero não origina vida sem a participação do masculino… 


Observemos essas afirmações:

“Tudo sempre é extensão de tudo, pela unicidade das essências”.

Precisamos observar nossas escolhas, pois tudo que de nós é manifestado produzirá aquilo que, na origem, já se manifestou". 1 (por ex.,  uma tamareira sempre dará tâmaras, o amor sempre manifestará amor, etc.) 1

Nessas afirmações e em muitas outras reflexões referenciadas àquela época, já havia a noção de unicidade. E mais uma vez,  as referências ao que seria a “origem" cabem perfeitamente no que hoje conhecemos como Fonte Criadora!


Outro ponto interessante é que as sacerdotisas eram sempre vigiadas e cobiçadas

 "pela sua grande capacidade de fazer magias para garantir as necessidades do Egito e do Faraó" 1

Ora, podemos entender que a magia das sacerdotisas nada mais era do que a manifestação do que hoje conhecemos como  Essência Divina. Em nosso processo evolutivo alcançamos a consciência do Divino dentro de nós, vivo e atuante a partir de nossos corações, passando a ser dispensáveis as crenças e ilusões que, naquela época, eram ainda necessárias.


Somos seres Divinos porque temos em nós a centelha da Fonte. A conscientização do Eu Sou nos torna capazes de alcançar, simplesmente a partir de nosso Eu, internamente, aquilo que há milênios se procurava externamente, pelo uso de poções mágicas… A magia é hoje o que chamamos de co- criação…


A origem do feminino na Mãe é agora contemplada pela Deusa Mãe, e a origem do masculino pelo Deus Pai - por isso muitas vezes nos referirmos a Deus Pai/Mãe.


Não é só o retorno do Sagrado Feminino à “origem” que devemos procurar nos dias atuais - e, sim,  o retorno de ambos os Sagrados à respectiva origem e o equilíbrio entre Feminino e Masculino em TODOS os humanos, homens e mulheres, de modo que sua essência Divina possa ser manifestada em cada um de acordo com o que vieram ser. 


O conhecimento dos atributos de cada aspecto - masculino e feminino - e das manifestações que caracterizam os respectivos desequilíbrios, permitirá que cada ser humano, por si só ou orientado por terapeutas especializadas, entrando em seu Eu mais profundo, sinta se há harmonia entre os sagrados e trabalhe para recuperá-la, quando necessário. Sempre com leveza, amor e alegria.


Evoluir é, dentre outras coisas, simplificar para expandir o alcance do essencial.


Na consciência de meu Eu Superior e dos muitos 

Seres de Luz que me acompanham.  


Ana Andrade - 03 de abril de 2025




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(1)  Eternamente Isis, cap. XIX






Comentários

  1. Que lindo Ana! Resgatar esse sagrado masculino e feminino em nós é encontrar a inteireza no Ser! Gratidão!

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  2. Lindo Ana… unindo o Sagrado que gera Sagrado 🦋🥰, linda canalização 🦋🦋🦋🙏🏻🥰

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  3. Gratidão amada alma, sinto q ver o sagrado em tudo é estar na presença, e ver o sagrado é sentir o todo e a origem fonte primal. Este conteúdo é tão amoroso e expansivo, faz nos alinharmos e sermos um no sagrado de nossa origem. Cada particula de meu ser está em alinhamento, vibração e reconhecimento. Precioso(sagrado) serviço🙏🌱☀️🤗❤️‍🔥❣️irmã @anaandraderj

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  4. Gratidão amada alma, sinto q ver o sagrado em tudo é estar na presença, e ver o sagrado é sentir o todo e a origem fonte primal. Este conteúdo é tão amoroso e expansivo, faz nos alinharmos e sermos um no sagrado de nossa origem. Cada particula de meu ser está em alinhamento, vibração e reconhecimento. Precioso(sagrado) serviço🙏🌱☀️🤗❤️‍🔥❣️irmã @anaandraderj

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